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terça-feira, 29 de maio de 2012

O tio tá preso e ele é um "laranja" dos dois





Até Quando Brasil-colônia?

Oriente

"Eu quero falar dos que mamam,
Dos marmanjos, safados, sem vergonhas, cafajestes
Que infestam a política nacional
É na mão dessa gente que fica a conta do governo do Estado
(O Governo corre para tentar impedir a instalação das CPI's)
(Botando dinheiro na cueca?)
Canalhas consagrados. Canalhas, corruptos, vagabundos!"
500 mil políticos, empresários, banqueiros
Não podem controlar 200 milhões de brasileiros
A cooperação é a mística, que muda a política
Além da estatística, revolução pacífica
Ninguém reconhece um Gandhi na Cinelândia
Mas todos reconhecem um menor na Cracolândia
Enquanto uma pequena taxa da população que ganha
Encima leva os filhos pra viajar na Disneylândia
Os índios dizimados pelo poder do Estado
Hoje usando Nike e por doenças afetados
Falam do holocausto que aconteceu na Europa
Mas não se estuda a África nem o país da copa
Nacionalista, não quer dizer ser Socialista
A minha posição é somente de Humanista
Tiram onda de refinados, mas a miséria é grosseira
Não se espante quando ouvir uma testemunha verdadeira
Capitania hereditária, vendendo a Amazônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
Em seus filhos tão sofridos horas a fio de insônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
Maior taxa tributária, queima queima Babilônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
Deputados passam férias em Fernando de Noronha
"Sai um canalha e entra outro!"
Nem sempre pude tá no colo da minha mãe
Porque Collor podia tá tomando a taça de champagne
Não tenho tanta instrução, mas tenho os meus argumentos
Retrato de um brasileiro educado pelo entretenimento
Quase 100 mil vão pro estadio, compram o ingresso
Mas nem metade fazem um protesto na frente do congresso
Desordem em progresso, com a ordem o regresso
País da ilusão, do carnaval e do sucesso
Fico possesso e não cesso expresso poder poético
Válvula de expressão revolução de modo ético
Os piores criminosos tu nunca vai saber ao certo
Dá arrepio imaginar que quase nada é descoberto
Ligo a televisão e quase nenhum canal salva
Aprisionam sua mente e ainda vendem sua alma
Pra entrar na política e tentar conseguir ajuda
Jesus Cristo teria que vir disfarçado de Judas
Capitania hereditária, vendendo a Amazônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
Em seus filhos tão sofridos horas a fio de insônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
Maior taxa tributária, queima queima Babilônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
Deputados passam férias em Fernando de Noronha
"A corrupção nesse país está no DNA
Vi ontem dessa tribuna um deputado falar imoral
Os bons costumes, quando o pai dele tá preso
O tio tá preso e ele é um "laranja" dos dois
Roubando o quê? Vacina e remédio de criança
O pai é ladrão, denunciado na CPI e enquadrado por corrupção
O filho tá no mesmo inquérito
Agora não tô falando do pai que já saiu
Tô falando do filho que quer entrar no rabo do pai
Já tá pedindo voto aqui
Quanto mais ladrão mais querido, mais simpático
Trouxemos a mulher dele pra depor
Ele é muito pior do que o pai
Por que eu tenho até mapa da sua atuação
Posso garantir ao senhor"
Ladrão no Brasil se faz, como fez P. C. Farias
Desrespeito com o povo, buzão cheio todo dia
Serviço obrigatório por uma empresa privada
Taxa alta e o serviço na descarga da privada
O político tem que usar o mesmo hospital
Que o menor que tá jogando as bolinhas no sinal
Na matemática do Brasil é diferente ser igual
Na fração dos dividendos subtraem sua moral
Pátria amada brasil, eu te amo tanto
Mas odeio ver seus filhos sem escola pelos cantos
Mas odeio ver o estado dos hospitais do estado
Se a família não acompanha o paciente é abandonado
Quanto menos uma vida, um sorriso do banqueiro
Que ganha uma fortuna com a desgraça do brasileiro
Financiam as campanhas, rabo preso por dinheiro
Zeitgeist 1, 2, 3, já vi esse filme inteiro
Capitania hereditária, vendendo a Amazônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
Em seus filhos tão sofridos horas a fio de insônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
Maior taxa tributária, queima queima Babilônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
"Ninguém se dispôs a levantar a podridão do seu comportamento"
Petrobrás em leis de incentivo banca o cinema
Mas em um vazamento destrói todo um ecossistema
Uma empresa decidir o rumo de uma cultura
É o mesmo que o Sol girar em torno da Lua
Existem coisas na vida que não tem volta
Tanto nosso dinheiro, quanto a nossa revolta
Tanto um mico leão, quanto um urso panda
Só que essa informação não vai pra propaganda
Evento pago em patrocínio através da Rouanet
Mas 40 conto a entrada irmão? Não dá pra entender...
Depois reclamam que o povo não tem acesso a cultura
Não queremos só comida, queremos acesso sem censura
Poder de opção e investimento maciço
Não nas Ilhas Cayman e nem no seu banco suíço
Cidadão brasileiro, não se canse
Tenha fé que a liberdade sempre estará ao alcance
Capitania hereditária, vendendo a Amazônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
Em seus filhos tão sofridos horas a fio de insônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
Maior taxa tributária, queima queima Babilônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
Deputados passam férias em Fernando de Noronha
"Eu estou indignada senhor presidente
Corrupção, formação de quadrilha, artigo 288
Corrupção passiva, artigo 317
Advocacia administrativa artigo 321 do Código Penal
E ele vem com cinismo aqui e se lança
Se lança do vão da Ponte Rio-Niterói"
Em Brasilia, formação de quadrilha
Nas Câmaras Municipais, formação de quadrilha
Nas milícias, formação de quadrilha
Nos governos estaduais, formação de quadrilha
Em Brasília! Formação de quadrilha...
Em Brasília! Formação de quadrilha...
Em Brasília! Formação de quadrilha...
Quase todos são: vagabundos!
"Eu vou dar os nomes dos deputados associados à essa camarilha
E acho que vão sobrar poucos... Obrigada"

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A dificuldade de se comunicar


Com o conteúdo de séculos somos condicionados, sem a mínima permissão, inicialmente pela família e, posteriormente, através da Escola, Sociedade, Religião, e assim por diante. A partir daí, fomos condenados a viver de acordo com a vontade e necessidade de todos, em detrimento de nossas necessidades.



Em resultado, fomos tomados por uma grande dependência de aprovação das pessoas; cresci com a idéia de que, para ser querida por todos, tinha que ser a boa menina, agradar todo mundo, comportamento este que causava uma grande contradição interna, uma vez que dentro de mim, por ser muito rebelde e insatisfeita, não conseguia aceitar essas coisas..



Desde criança, nunca fui uma pessoa normal, sempre me senti insatisfeita, o que me levou muito cedo à uma busca, à uma necessidade espiritual, fora de série, por respostas à muitas perguntas.



Nessa incessante busca espiritual, descobri que os pensamentos são condicionamentos recebidos de geração em geração; eles não são meus, são velhos como o tempo e, uma vez identificado com eles, o conflito está instalado.



Tenho percebido que o processo do pensamento, chega por meio de uma sugestão; se não há identificação com a mesma, imediatamente o pensamento produz várias outras sugestões, de várias maneiras. Constato que, pelo fato de ainda não ter uma “inteligência” para me comunicar com as pessoas, as quais também não possuem a mesma “inteligência” para receber o que comunico, muito do que falo, é interpretado de forma equivocada, sempre de acordo com o fundo psicológico do interlocutor. Percebo que, o resultado do pensamento, quando destituído dessa "inteligência", é o isolamento total.



Durante muitos anos, por não saber desse processo do pensamento, muito me culpei, transferindo essa culpa para as pessoas. Hoje, há uma observação e meditação que me dá condições de não me identificar cem por cento como antes, o que não é fácil pois, se vacilo, o pesamento entra, a mente se fecha, resultando em caos total.




Então, preciso de muita atenção na forma em que me comunico, porque nem sempre eu ou as pessoas, estão com a mente aberta para escutar aquilo que quero dizer, mesmo porque, nem sempre consigo expressar aquilo que realmente quero.



Assim, como vejo que a dificuldade quase sempre se encontra numa má comunicação, continuo buscando por essa “Expressão” maior, a qual pode me dar condições de estar em Paz comigo e com meus semelhantes, acima do bem e do mal.



Andréa Zafra

sábado, 5 de maio de 2012

Naufraga — e Vive!



Lembro-me ainda do horror que eu tinha do naufrágio do eu...



Desse pequeno pseudo-eu periférico, físico-mental, que eu considerava como meu verdadeiro Eu, porque ignorava ainda o outro EU, central, divino, eterno, o reino de Deus dentro de mim...



Que seria de mim se esse pequeno eu naufragasse?



Que valor teria ainda a minha vida?



Uma vida sem vida, sem encantos — vida descolorida, vida murcha, vida morta...



Por isto, cerquei de uma vasta floresta de "meus" o meu querido "eu", para que o protegessem e defendessem eficazmente de qualquer perigo de ataque e destruição.



Fortifiquei o baluarte central do eu com mil fortins e trincheiras de "meus", de diversos tamanhos e feitios, bens e propriedades materiais de toda espécie...



E, para maior segurança, mandei registrar no cartório os documentos que me declaravam dono e possuidor único desses bens periféricos que cercavam o bem central; e sobre estampilhas esguias e viscolores tracei a data e o meu nome por extenso, com firma reconhecida pela autoridade pública...



Depois disto, voltei para casa, perfeitamente tranquilo, ciente de que já não havia poder algum sobre a terra que me pudesse espoliar desses preciosos "meus", defensores do meu queridíssimo eu...



Senti-me seguro e tranquilo como os rochedos do Himalaia...



Coloquei a mão pesadamente sobre esse símbolo dos bens materiais em derredor e proclamei ao mundo, com voz grave e retumbante: Saibam todos que isto aqui é meu, só meu, e de mais ninguém!...



E fui repousar, tranquilo e sereno, no interior do baluarte do eu rigidamente fortificado com esse numerosos fortins de "meus" de diversos tamanhos e feitios...



Isto foi ontem, anteontem, anos atrás...



E eu não tinha a menor idéia da comédia ridícula que desempenhava com essas "previdências" humanas, porque os meus companheiros de comédia faziam o mesmo, e a insensatez de muitos ou de todos sempre parece transformar em "sensatez" as nossas maiores "insensatezas"...



Um dia, porém, acordei do longo letargo — e me surpreendi prisioneiro...



Prisioneiro dentro de minha própria fortaleza...



Verifiquei que não era nenhum possuidor, ma sim um possuído...



Possuído e possesso de muitos bens...



E esses bens eram meu grande mal...



Vi que esses "meus" em derredor escravizavam o eu, que os carcereiros de fora davam ordens ao encarcerado de dentro...



A chave da prisão estava do lado de fora, nas mãos deles...



Horrorizado, bradei por socorro...



Mas não havia redentor que me redimisse da irredenção do eu...



Também, como poderia o eu redimir-me, redimir-se, se ele mesmo era o escravo?...



escravo não redime escravo — não há ego-redenção...



Não pode o preso descerrar de dentro a prisão em que vive e agoniza — só poderia abrir a porta do cárcere alguém que viesse de fora, alguém que fosse livre...



Só Deus sabe quanto sofri nessa longa noite de agonias anônimas, de torturas íntimas, que nem sequer atingiram os ouvidos dos meus melhores amigos e confidentes...



Há coisas que não podemos dizer a ninguém, porque ninguém as compreenderiam — e muitíssimos até descompreenderiam essas coisas íntimas...



Assim, tive eu de carregar a minha cruz sem nenhum Cirineu, rumo ao topo do Gólgota...



Quem me libertaria desses "meus", tiranos, a escravizar o eu?



Depois de muito sofrer e muito lutar e muito clamar e muito chorar e muito orar — entreouvi uma voz longínqua, como que vinda dos últimos confins do Além...



E essa voz longínqua segredava-me, com silenciosos trovões e trovejante silêncio: Naufraga — e vive!



Estupefato, escutei essa voz do longínquo Além, e percebi que vinha do propínquo Aquém — do Além de dentro de mim mesmo, das ignotas profundezas de minha alma divina, da luz invisível do meu Cristo interno...



Fitei os olhos nessa luminosa escuridão do Além de dentro...



E as trevas foram-se adelgaçando aos poucos, enquanto eu orava: Deus do universo de dentro e de fora! Faze-me conhecer-Te, faze-me conhecer-me!



Foi amanhecendo promissora alvorada...



Extasiado, vi-me face a face com o Cristo eterno...



O Cristo do universo do Aquém — o Cristo do universo do Além...



O eterno Logos que, no princípio estava com Deus, que era Deus, que é a Vida, que é a Luz que ilumina a todo homem que vem a este mundo...



Vi — não como se vê com os olhos...



Compreendi — não como se compreende com o intelecto...



Vi, compreendi, como se vê e compreende com a alma, com o Emmanuel, com o Cristo interno, que é o Cristo eterno que sempre de novo se faz carne e habita em nós...



E, nesse momento eterno, cheguei a saber mais da realidade do que havia procurado saber em meio século de esforços individuais...



Tateando como um cego, fui voltando aos poucos às baixadas terrestres, sujeitas a tempo e espaço...



Sabia que, embora cidadão do Infinito, tinha de viver ainda, como imigrante temporário, neste plano finito — porque tinha uma grande missão a cumprir...



Era embaixador do Cristo, arauto do reino de Deus entre meus semelhantes...



Olhei em derredor — e vi que todos os fortins dos "meus" de antanho haviam desabado em ruínas — não ficara pedra sobre pedra...



A derrocada do baluarte do pseudo-eu acarretara a rendição incondicional de todas as fortificações circunvizinhas, daquilo que eu chamava o "meu".



Compreendi a lógica do fato — também, por que ainda manter trincheiras externas se a fortaleza interna já não existia?



Naufragara o falso eu — e lá se foram os falsos "meus"...



O estreito arroio do "eu" desaguara no vasto oceano do "NÓS" — e todas as barulhentas ondas dos efêmeros "meus" afogaram-se no seio silencioso do eterno "NOSSO"...



A expansão daquilo que eu SOU produz necessariamente a universalização daquilo que eu TENHO...



Nada mais tenho como meu desde que deixei de ser este pequeno eu...



A diluição do pequeno eu humano no grande TU divino gera a espontânea distribuição do meu individual ao nosso universal...



Depois desse naufrágio mortífero, que me faz entrar na plenitude da vida, sinto-me tão indizivelmente livre e feliz que tenho irresistível vontade de abraçar o mundo inteiro, e de dar a cada ser um pouco da minha felicidade — pouco ou muito, quanto ele puder abranger, porque sei que esse tesouro divino é inexaurível...



Olhei em derredor, na exultante consciência da gloriosa liberdade dos filhos de Deus — e verifiquei com surpresa que todos os "meus", esses "ex-meus", que eu abandonara com o naufrágio do pseudo-eu, esse "ex-eu", corriam atrás de mim e queriam ser meus...



Não! — bradei — não vos quero mais, tiranos e carcereiros de outrora! Retirai-vos de mim!



Eles, porém, esses "meus" de ontem, não se retiravam, mas replicaram calmamente: Já não somos tiranos e carcereiros teus! Somos teus amigos e aliados! Quem se libertou do falso eu pode sem perigo possuir o que cerca esse eu! Já não queremos possuir-te, glorioso filho de Deus, queremos ser possuídos por ti! Leva-nos contigo a Deus, teu Deus e nosso Deus, tu, que és nosso irmão mais velho e vais em linha reta a Deus, leva pela mão a nós, teus irmãos menores!...



Assim diziam e suplicavam os grandes e pequenos "meus" de ontem, toda essa numerosa família de bens terrenos que eu abandonara...



E eu os acolhi como servos e amigos, e eles me serviram e servem, dócil e jubilosamente como bons aliados na jornada comum rumo a Deus...



E, certo dia, defrontamos com um homem estranho, que disse: "Procurai primeiro o reino de Deus e sua justiça — e todas as outras coisas vos serão dadas de acréscimo"...



E segui avante, após o grande naufrágio voluntário — na plenitude da vida...



Huberto Rohden
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